domingo, 30 de dezembro de 2012

31*12*2012

Não sei o que se passa comigo tenho medo de falar, de abrir os meus pensamentos aos outros porque todos os humanos julgam, julgam e dão conselhos com base na sua própria experiência de vida e nos seus ideais, então como pessoa diferente de todas as outras que sou, mas ao mesmo tempo igual, sinto que ninguém me vai entender plenamente porque eu própria não entendo ninguém na totalidade.
Simplesmente não faz parte do ser humano entender o outro em pleno.
Eu tentei mais de que uma vez que me entendessem mas eu não posso pedir o impossível não é verdade?
Eu não me entendo em certas fases da minha vida, mas eu acabo por conseguir, eu sei quais são todos os meus pensamentos e como é óbvio isso ajuda bastante, dá para analisar todos eles e chegar a uma conclusão.
Eu sei que a amo como nunca amei ninguém,talvez nunca irei amar alguém assim, como a amo a ela. Mas ao mesmo tempo o meu lado racional diz-me que nada dura para sempre.
Nesta altura da minha vida posso achar isto e depois acontecer algo que mude a minha visão por completo, mas eu não sei se acredito muito nisso porque a vida dá muitas voltas mas o meu  pensamento é dominado por ela, todos dias desde que a conheço e já lá vão 6 meses.
Ao lado dela mesmo não a tendo da maneira que gostava, 6 meses parecem-me segundos, continua a saber a pouco.
Mas o pouco até agora soube-me tão bem, foram os momentos mais felizes da minha vida mesmo que em alguns momentos também tenha existido tristeza.
Os momentos com ela foram os melhores, senti-me feliz.
Quando não estou com ela dói, como nunca doeu ficar sem alguém mesmo que seja por umas horas.
Posso considerar isso obsessão mas não sei, nessas horas eu tenho saudades do jeito dela, da personalidade dela, as coisas boas e as coisas más que isso inclui embora eu quase não note nada de errado.
Afinal a perfeição existe aos olhos de quem ama.
Ela pode não acreditar mas pelo menos aos meus olhos ela é imperfeitamente perfeita, digo isto porque não existe definição de perfeição, mas na definição que eu criei para mim mesma, ela é perfeita.
Não vejo vida sem ela, mas se a felicidade dela não estiver ao meu lado eu não me importo.
Ia doer tanto, mas eu só a quero ver feliz acima de tudo.
Eu queria que quando lhe perguntassem és realmente feliz neste momento, que ela pode-se sinceramente responder que sim.
Eu tenho felicidade própria obviamente mas vê-la feliz é metade da minha felicidade.
Ela fez-me crescer a tantos níveis mesmo que não o tenha notado, é um bocado inacreditável que nunca lhe tenha dito o que escrevi aqui hoje pessoalmente mas eu não sei...
não é falta de coragem, acho que é mais não querer tornar as coisas estranhas porque a valorizo muito mesmo como pessoa e nem sei o que que ela iria pensar.
Na realidade quase nunca consigo prever o que que ela vai fazer a seguir, ela é imprevisível mas na verdade eu amo isso.
É tudo tão sei lá.
Inexplicável?
Eu amo-a de verdade, em todos os sentidos da palavra. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

It's hard to answer the question "what's wrong" when nothings right.I'm tired of trying, sick of crying, I know I've been smiling, but inside I'm dying.
Maybe one day it will be ok again. That's all I want. I don't care what it takes. I just want to be ok again.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

:)

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixes que a saudade te sufoque, que a rotina te acomode, que o medo te impeça de tentar. Desconfia do destino e acredita em ti. Gasta mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

domingo, 18 de março de 2012

''Ás vezes pedir desculpas não é suficiente. Pedir perdão, não apaga os teus erros, não cura a ferida que tu abriste no coração de alguém. Não muda o passado, não apaga as palavras que ficaram no ar. Às vezes a gente faz algo, diz algo, mesmo sem perceber, sem intenção, e acaba com tudo o que demorámos tanto a construir. Às vezes uma única palavra não é capaz de consertar tudo. Desculpas não voltam no tempo, não apaga aquilo que fizeste de errado. Às vezes não tem volta, a decepção foi grande demais, e nada é capaz de a apagar. As pessoas têm o poder de magoar o teu coração, e às vezes ele não tem como ser reconstruido novamente.''

ps: o texto não é da minha autoria.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vou dar em doida.
Estou triste e com vontade de partir tudo era bom se a minha realidade fosse um espelho frágil de partir que assim que partisse o espelho a minha realidade fosse outra completamente diferente onde estivesse mais segura.
Já tentei fazer de tudo mas a sensação não passa, nem sei bem porque que estou assim, é como uma doença que não pode ser tratada porque ainda não foi encontrado o problema, podemos sempre tentar alguns medicamentos a ver se resulta mas até agora nada...
As lágrimas escorrem pela cara a medida que o tempo passa e as pessoas vão mudando sem dar por isso , ou se calhar estão felizes com a mudança repentina, mas eu não.
Gosto de mudanças mas desta em particular não em parte tirou-me tudo aquilo e todos aqueles que gosto.
Espero que tudo mude outra vez mas para o que era antes ou assim não quero continuar "aqui".

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Só não percebes porque não queres perceber porque inclusive já te disse o que tenho estado a pensar.
Não sou pessoa de ficar a espera, nem de ter muita paciência.
Estou farta de merdas e por agora preciso de estabilidade não de alguém que nem sabe bem o que anda a fazer e não têm noção de quanto certas coisas são ridículas .
Oh god nem acredito bem no que se anda a passar.
Talvez amanhã um pouco de "divertimento sintético" ajude , ver se riu um bocado porque apesar de não ser contigo e me rir por tudo e por nada sempre é melhor que isto.
 Talvez acabe por desaparecer no meio do fumo.  
O que se está a passar é quase como se te tivesses ido embora , a única diferença é que posso olhar para ti e saber que a tua ausencia não é total mas não me deixa de custar.
Custa saber que agora por teres encontrado uma afinidade com ela me deixas-te, em parte sinto-me substituída.
Mas as escolhas são tuas. O teu mundo desabou e eu sempre te disse que estaria aqui para ti mas tu excluiste-me dos teus suportes.
Hoje não gostei de nenhuma das tuas atitudes podes ter achado o texto que escrevi querido ou assim mas olha agora nem sei se queria que o lesses, não digo isto porque o que lá está deixou de ser verdade, nada disso apenas que acho que isso começa a tornar-se uma daquelas cenas de que não gosto de falar.
Nem sabes como é que fiquei ao ficar a saber do que se passou hoje através de um blogue e depois fico a saber que lhe ligas-te...
Não fui falar contigo porque pelo que percebi pelo blogue o teu dia, alias os teus dias tem sido para esquecer então limito-me a postar e espero que se vires o blogue que venhas falar comigo se quiseres.
Enfim nada a dizer excepto isto.
Alias há mais uma eu gosto mesmo muito de ti (tive vontade de dizer visto que cara a cara ultimamente não tenho oportunidade pelo menos não estou contigo nem um milésimo do que gostaria).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Indirectas que mereciam ser bem directas

Acho que por mais que me esforce nunca percebes realmente a finalidade das minhas palavras , acho que nem passamos tempo de qualidade juntos (as) , com tempo de qualidade não me refiro a conversa jogada fora.
um abraço pode valer mais que mil conversas mas tu, nem um nem outro.
Não... dessa temos aos montes, mas já alguma vez sentis-te que nos sentamos, conversamos e quando a conversa acabou teve um objectivo concreto, uma conclusão a tirar? quase que me arrisco a perguntar... já chegas.te ao fim de uma das nossas conversas e concluis-te que a conversa valeu realmente a pena? ou foi apenas mais uma conversa tida ao acaso?
Com outras pessoas eu não me importo quando isto acontece porque é normal que com pessoas que não temos grande afinidade que a conversa não siga um rumo, sendo apenas devaneios à toa sem grande conteúdo.
Mas não é o caso porque na minha opinião temos confiança suficiente para poderes chegar ao pé de mim e dizeres realmente o que achas, pensas ou até brincadeiras que aconteceram à 2 semanas atrás porque ultimamente só contactamos por mensagens de texto curtas e que basicamente não dizem nada.
A maior parte das vezes quem fala sou eu e isso torna-se desgastante.
Ultimamente tens tempo para certas pessoas em particular e lembras-te de outras em certas circunstancias, com isto não estou a dizer que te importes menos e que não estejas comigo de todo porque estás, só que as coisas mudaram e com o tempo vou acabar por mudar também.
As pessoas adequam-se as circunstancias sabes...
Este texto até poderia ser uma das nossas conversas em que tento explicar-te as coisas e tu tentas perceber, mas não gosto de aproximações artificias e impingidas e mais uma vez seria apenas eu a falar do que está mal e tu não me ias conseguir dizer o que estavas a pensar por mais que eu também faça coisas que não gostas.
Não tenho a certeza que venhas a ler este texto mas pode servir como um open eyes a muita gente.

domingo, 29 de janeiro de 2012

29-1-2012

Estou presa naquela indecisão,e naquilo que a um tempo foi o meu passado.É como se estivesse numa sala fria mas acolhedora.Oiço vozes, riso , oiço tudo aquilo que me dá conforto e calor.Mas não vejo nada, apenas sinto.Agora vejo tudo a passar por mim como uma corrente de ar que trás todas as memórias para junto de mim. Vejo aquilo que fez parte de mim, e que de facto ainda faz.Nem sei bem como me sinto é quase como se pudesse dizer que sinto amor, amizade , saudade e até ódio.Um pouco de tudo.
Por algum tempo senti tudo aquilo que me dava amor e segurança.Mas… de repente ficou tudo escuro outra vez.
E os meus flash backs acabaram. Parei de ouvir.
Parei de ver. Parei de sentir.
Tudo passou por mim como uma rajada de vento. E em vez de estar numa sala, estou numa jaula desconfortável,a jaula da indecisão. Sentido o descontrolo a afirmar-se. Não sei o que fazer. Esta jaula não me deixa fugir, mal me deixa respirar. Estou presa no passado.Na jaula do passado da qual não me consigo libertar, entrei e ela trancou-se... portanto não sei quando é que vou voltar a sair. É como se fosse uma bolha que não rebentasse de tanto ar que se foi acumulando. Mas sei que agora, tenho de deixar o passado partir,deixando apenas as memórias comigo. E assim talvez a jaula se volte a abrir.