segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Indirectas que mereciam ser bem directas

Acho que por mais que me esforce nunca percebes realmente a finalidade das minhas palavras , acho que nem passamos tempo de qualidade juntos (as) , com tempo de qualidade não me refiro a conversa jogada fora.
um abraço pode valer mais que mil conversas mas tu, nem um nem outro.
Não... dessa temos aos montes, mas já alguma vez sentis-te que nos sentamos, conversamos e quando a conversa acabou teve um objectivo concreto, uma conclusão a tirar? quase que me arrisco a perguntar... já chegas.te ao fim de uma das nossas conversas e concluis-te que a conversa valeu realmente a pena? ou foi apenas mais uma conversa tida ao acaso?
Com outras pessoas eu não me importo quando isto acontece porque é normal que com pessoas que não temos grande afinidade que a conversa não siga um rumo, sendo apenas devaneios à toa sem grande conteúdo.
Mas não é o caso porque na minha opinião temos confiança suficiente para poderes chegar ao pé de mim e dizeres realmente o que achas, pensas ou até brincadeiras que aconteceram à 2 semanas atrás porque ultimamente só contactamos por mensagens de texto curtas e que basicamente não dizem nada.
A maior parte das vezes quem fala sou eu e isso torna-se desgastante.
Ultimamente tens tempo para certas pessoas em particular e lembras-te de outras em certas circunstancias, com isto não estou a dizer que te importes menos e que não estejas comigo de todo porque estás, só que as coisas mudaram e com o tempo vou acabar por mudar também.
As pessoas adequam-se as circunstancias sabes...
Este texto até poderia ser uma das nossas conversas em que tento explicar-te as coisas e tu tentas perceber, mas não gosto de aproximações artificias e impingidas e mais uma vez seria apenas eu a falar do que está mal e tu não me ias conseguir dizer o que estavas a pensar por mais que eu também faça coisas que não gostas.
Não tenho a certeza que venhas a ler este texto mas pode servir como um open eyes a muita gente.

domingo, 29 de janeiro de 2012

29-1-2012

Estou presa naquela indecisão,e naquilo que a um tempo foi o meu passado.É como se estivesse numa sala fria mas acolhedora.Oiço vozes, riso , oiço tudo aquilo que me dá conforto e calor.Mas não vejo nada, apenas sinto.Agora vejo tudo a passar por mim como uma corrente de ar que trás todas as memórias para junto de mim. Vejo aquilo que fez parte de mim, e que de facto ainda faz.Nem sei bem como me sinto é quase como se pudesse dizer que sinto amor, amizade , saudade e até ódio.Um pouco de tudo.
Por algum tempo senti tudo aquilo que me dava amor e segurança.Mas… de repente ficou tudo escuro outra vez.
E os meus flash backs acabaram. Parei de ouvir.
Parei de ver. Parei de sentir.
Tudo passou por mim como uma rajada de vento. E em vez de estar numa sala, estou numa jaula desconfortável,a jaula da indecisão. Sentido o descontrolo a afirmar-se. Não sei o que fazer. Esta jaula não me deixa fugir, mal me deixa respirar. Estou presa no passado.Na jaula do passado da qual não me consigo libertar, entrei e ela trancou-se... portanto não sei quando é que vou voltar a sair. É como se fosse uma bolha que não rebentasse de tanto ar que se foi acumulando. Mas sei que agora, tenho de deixar o passado partir,deixando apenas as memórias comigo. E assim talvez a jaula se volte a abrir.